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Vamos falar sobre saúde mental e emocional no Janeiro Branco? 39% da população adulta sofre de ansiedade e depressão

2 de janeiro

O ano novo começou e com ele o momento que leva as pessoas a refletirem sobre suas vidas, o sentido, o propósito e os planos para 2019. Algumas pessoas traçam metas, objetivos e outras prometem mudanças importantes para realizar um sonho ou simplesmente se superar em algo. Janeiro branco foi criado para propor essa reflexão nas pessoas: o quanto elas conhecem sobre si próprias e suas emoções. É uma época de contribuir para o desenvolvimento e disseminação do conceito de psicoeducação entre as pessoas e as instituições, favorecendo o desenvolvimento de políticas públicas relativas ao universo da Saúde Mental em todo o país e no mundo.

“Janeiro, assim como a cor branca, está associado a simbologia do início de todo novo ano, sensação de novos planos e novo estilo de vida. O conceito do Janeiro Branco foi criado para incentivar as pessoas e instituições a pensarem a respeito de suas vidas, a qualidade de seus relacionamentos e o quanto investem em sua saúde mental e emocional e também daqueles que estão ao seu redor”, explica Rachel Righini, psicóloga do IBCC (Instituto Brasileiro de Controle do Câncer).

Dentre as principais doenças relacionadas à saúde mental e emocional estão: depressão, ansiedade, transtorno obsessivo compulsivo, síndrome do pânico, esquizofrenia, estresse pós-traumático e síndrome de burnout, luto, fobia e medo. “O ser humano tende a negligenciar esses cuidados, por falta de informação e medo do estigma do diagnóstico associado aos transtornos de Saúde Mental”, acrescenta a psicóloga.

Segundo os dados da OMS em 2017, a depressão foi considerada a principal causa, atingindo mais de 300 milhões de pessoas no planeta; a ansiedade e depressão atingem um a cada 5 adolescentes de acordo com dados do segundo Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENAD) da UNIFESP, entre os adultos o número chega a 39%. O relatório aponta que a cada 20 brasileiros um já tentou tirar a própria vida, o que representa cerca de 10 milhões de pessoas. No Brasil, de acordo com o DATASUS e o IBGE, os suicídios cresceram 95% em uma década.

É possível ter ações rotineiras para esse cuidado. “Devemos cultivar ações prazerosas como atividade física, convívio com pessoas que tenha afinidade, momentos de lazer e diversão”, complementa Rachel.

Como procurar ajuda? Segundo o psicólogo Fábio Gomes, a partir das campanhas de prevenção, que chamam a atenção das mídias e das instituições sociais para a importância da promoção da Saúde mental e emocional dos indivíduos, a proposta é estimular a elaboração de políticas públicas em benefício da Saúde Mental com o envolvimento dos profissionais da saúde, em especial a Psiquiatria e Psicologia.

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