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IBCC Oncologia realiza primeira tireoidectomia transoral

18 de outubro

Técnica sem incisão para retirada da tireoide e que não deixa cicatriz

O IBCC Oncologia realizou no início de outubro a primeira tireoidectomia transoral (TOETVA – Tireoidectomia transoral endoscópica por acesso vestibular), cirurgia indicada para o tratamento de câncer e outras doenças da tireoide reconhecida mundialmente, nova no Brasil, mas que já possui grandes centros oncológicos como adeptos.

O procedimento é livre de incisão, não produz cicatriz, causa menos dor e menor desconforto no pós-operatório , segundo o dr. Gilberto Mendes, cirurgião de Cabeça e Pescoço do IBCC Oncologia. “Realizamos cortes entre o lábio e a gengiva do paciente por meio de câmeras e com auxílio de instrumentos específicos que permitem a retirada da tireoide. Pela cirurgia convencional era feita uma incisão na região do pescoço o que acabava incomodando esteticamente alguns pacientes. Mas agora isso não é mais necessário”, explica.

Segundo o especialista a recomendação para utilização desse método é para aqueles nódulos benignos ou malignos com até 2 cm de tamanho. No entanto já está em estudo a ampliação para outros quadros de tumor na tireoide. “Via de regra, a maioria dos pacientes que necessitam da cirurgia são mulheres de 20 a 50 anos, ou seja, em fase fértil. Além de toda a questão de redução de dor e desconforto, a técnica é muito benéfica quando se pensa na questão estética”, complementa.

O cirurgião ressalta ainda que de acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo (SBEM-SP) o nódulo na tireoide está presente em 50 a 60% da população brasileira*. “Em algum momento da vida, 52 milhões de pessoas no país terão nódulos na tireoide, entre os 30 e 60 anos”, diz ele. Desse percentual, 5% pode se tratar de um câncer.

Na última década houve aumento de 10% nos casos de câncer de tireoide no Brasil. Especialistas acreditam que esse acréscimo se deu, em razão da utilização de modernas técnicas para investigação. “O avanço dos meios de diagnóstico, como ultrassom, tornou possível identificar tumores que anos antes passariam despercebidos”, ressalta Dr. Gilberto.

É importante destacar que entre as mulheres o tipo de câncer de Cabeça e Pescoço mais frequente é o de tireoide – três vezes mais frequente entre o sexo feminino que masculino.

*Fonte: https://www.sbemsp.org.br/imprensa/releases/92-estou-com-um-nodulo-na-tireoide-e-agora-2*

 

Diretora Médica: Dra. Lilian Arruda - CRM 147953    |    © Copyright 2023 | IBCC Oncologia